sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Capitulo 8


Eu realmente não sabia qual era o estado do meu quarto neste momento já que esta manhã praticamente sai voando de casa para as aulas devido ao meu atraso. A chamada do meu treinador esta manhã sobre uma reunião que teria amanhã tomou mais do meu tempo do que eu esperava. Mas tratei de não me importar com essas coisas enquanto caminhava com a Vanessa em direção a ele. Ela falava ao celular com a pizzaria pedindo o nosso jantar.

Abri a porta do meu quarto e quase suspirei de alivio quando vi que o estado do meu quarto não era assim tão grave como achava que era. Somente a minha cama parecia um pequeno ringue de luta livre.

Fiz uma careta ao ver algumas roupas fora das minhas gavetas. Parei por alguns segundos na porta decidindo se deixava ela ver o estado do meu quarto ou não. Qualquer das formas eu era um cara, e normalmente a regra de um cara é ser desarrumado, coisa que eu não era, as vezes.

Tudo bem minha mãe chutaria minha bunda se soubesse que deixei minha futura namorada entrar e ver o quão estranho e desarrumado eu era.

Bufei internamente e tratei de fechar a porta antes que a Vanessa podesse entrar. Nem fudendo a Oprah que eu deixaria ver toda essa desarrumação. Pode ouvir um grito feminino e raivoso. Droga ela está brava.

- Mas que merda Efron! O que você pensa que está fazendo? Me deixe entrar! - Sim eu tranquei a porta antes que ela podesse ter a ideia de abrir antes que eu podesse dar um jeito nessa porra toda.
Genial isso só a deixou ainda mais brava pelo que parece, já que ela rodava a massaneta com força.

Olhei em volta e respirei fundo. Eu tinha que ser rapido antes que acabasse por ter que ir atrás dela.

- Por favor dois minutos! - Gritei para que ela podesse me ouvir. Ela riu e a massaceta da porta parou de rodar. Optimo ela não vai bater a merda fora de mim por ter trancado ela do lado de fora do meu quarto.

Nunca na minha vida achei que podesse acontecer, mas em menos de dois minutos a minha cama estava politicamente arrumada, as roupas estavam dentro do cesto e todas as minhas revistas estavam guardadas dentro de uma das gavetas debaixo da minha cama. Sim eu vejo peitos artificalmente colocados das garotas das revistas pornográficas. Sim eu sou fudidamente infantil por isso, mas eu sou um cara. E sim eu tenho um inferno de optimo jogo de mãos nesse desporto.

Antes de poder abrir a porta olhei em volta e sorri. Eu tinha feito um optimo trabalho em menos de dois minutos. Passei a mão pelo cabelo nervosamente e coloquei um sorriso quase envergonhado em meus lábios. Respirei fundo enquanto rodava a chave silenciosamente e abri a porta quase que derepente, fazendo a Vanessa cambalear para a frente.

Ela soltou um palavrão nada delicado quando seu corpo colidiu com o meu me fazendo cambalear um pouco para trás. Antes que podesse cair, abracei o seu corpo fortemente me firmando em meus pés.

- Para a proxima avise que vai abrir a porta. Isso podia ter sido fatal para mim. - Ela resmungou se afastando levemente de mim, me fazendo rir e beijar sua testa.

Ela conseguia ser malditamente fofa quando estava brava. Não disse nada apenas puxei seu corpo para dentro do quarto e fechei a porta á chaves novamente. Nem morto que deixaria essa porta aberta, os caras conseguiam ser piores que as garotas quando queriam.

- Me desculpe achei que tivesse encostada no batente não na porta. - Sussurei abraçando seu corpo por trás colocando meu queixo no topo da sua cabeça.

Nunca havia tido uma namorada ou até mesmo ficante mais baixa que eu. Isso era legal e divertido. Normalmente elas eram poucos centimentros mais baixas que eu ou do mesmo tamanho que eu. Assim era melhor no meu ver. Ela quase que desaparecia contra o meu peito. Eu podia considerar sua altura malditamente perfeita e fofa. Pelo menos para mim.

- Eu não pensei no batente, a porta era mais larga e menos desconfortavel de qualquer das maneiras. - Ela resmungou me fazendo rir. Viu? Fofa!

- De qualquer das formas eu acho que mais confortavel que a porta, é a minha cama ou até mesmo as cadeiras que eu tenho lá na minha sacada. - Brinquei cheirando seu cabelo a fazendo se colar ainda mais em mim.

Ela riu levemente e saiu do meu aperto. Uma olhada rápida em volta e eu tinha seus olhos colados nos meus novamente. Uma sobrancelha se ergueu e ela se curvou levemente apanhando algo do chão. Quando meus olhos se focaram em sua mão quase me bati. Ali estava a porra da revista que eu sabia que faltava. Bosta dupla.

- Diversão garantida não? - A voz dela era debochada. Ela abriu a revista e começou a folha-la como se nada fosse. - Não sei como vocês conseguem gostar disso. Parece que elas vão levantar voou a qualquer momento com o tamanho desses peitos.

Eu poderia rir se a cena não fosse quase trágica. Num passo largo arranquei a revista da mao dela e joguei no lixo. Mais tarde eu pegaria de volta. Ou não.

- Quanto tempo pra pizza? - Mudar de assunto sempre era uma boa maneira de desviar a atenção da pessoa.

Ela riu baixinho e se jogou na minha cama ignorando completamente a cadeira que estava na sacada ou ate mesmo a cadeira que eu tinha na minha escrevaninha que servia para deposito de livros da faculdade.

- Não sei talvez dez minutos. Pedi uma de tamanho familiar você come mais que eu de qualquer das maneiras - Sim eu havia conseguido mudar seu foco. Ponto pra mim. - Então quantas mais dessas revistas eu vou encontrar? - Ou não.

[...] 

Com alguma dificuldade consegui com que Vanessa não buscasse em todo o meu quarto pelas malditas revistas. Sim porque essa menina consegue ser malditamente teimosa quando quer. Após a chegada da pizza nós simplesmente deixamos as coisas menos serias para o lado e nos focamos em tratar de todos os promenores da festa que estava para vir.

Ela parecia uma secretária sexy nesse exato momento. Seu cabelo estava preso por um lapis no topo da sua cabeça fazendo alguns cachos do mesmo cair em seu rosto. Em seu rosto havia seus oculos de aro negro brilhante dando o toque final.

Como ela consegue ser assim tão malditamente perfeita estava fora de mim saber.

Sorri ao ver como sua boca se movia enquanto ela falava com alguém sobre a confirmação de algo que eu não estava prestando atenção. Sim porque eu perferia analisar seus traços perfeitos em vez de fazer o que eu deveria estar fazendo. O que não é o caso. Ela estava trabalhando durante todo o tempo e eu a mirando como um psicopata apaixonado pela sua presa.

Quando eu me tornei tão obsecado por essa menina? Seja qual for a resposta eu não conseguia parar agora.

Vi no momento em que ela deslgou o celular e começou a rabiscar alguma coisa em seu caderninho. Ela tinha um pequeno sorriso em seus lábios o que me fez sorrir de volta, mesmo que ela nao estivesse sorrindo para mim. Ve-la sorrir me fazia sorrir.

Movi minha cabeça com força tirando toda aquela coisa melosa da minha cabeça e me foquei novamente em meus apontamentos. Faltava apenas algumas pequenas coisas para a festar estar completamente pronta.

Não sei quanto tempo passamos trabalhando em silêncio, mas quando vi que estava ficando tarde fechei meu proprio caderno e me levantei esperguiçando meu corpo rigido devido á posição.

- Terminou? - Ela perguntou me fazendo olhar em sua direção. Ela estava deitada em minha cama rodeada de todos os meus travesseiros enquanto meu laptop repousava em suas pernas morenas. Ela parecia uma pequena visão do paraiso caseiro de qualquer homem.

Visão essa que eu nunca iria querer perder.

- Está tarde para agente ficar se matando numa festa que já mais do que pronta. - Me ajoelhei na cama e gatinhei em sua direção empurrando o laptop que estava em seus pernas para o lado para poder puxa-la para baixo.

Ela riu quando seu corpo se deitou em minha cama. Fiquei pairando sobre ela e fiquei ainda mais deslumbrado ao ver o seu sorriso enorme e feliz.

- Se está tarde eu deveria ir para casa não é? - Bufei e me deitei completamente em cima dela mas com cuidado para ela nao sentir todo o meu peso em cima dela, a impedindo de se mover.

Ela riu novamente e passou a mão em meu cabelo me fazendo sorrir em sua direção com o carinho que eu estava recebendo dela. Sim eu parecia um cachorrinho carente e dai?

- Não isso quer dizer que eu vou caçar uma camiseta para você e que nós vamos dormir. Aqui e os dois. - Dei um selinho em seus lábios sorridentes e me levantei para poder pegar uma camiseta para ela vestir.

- Eu não deveria de ter algo a dizer sobre isso?

Não falei, ignorando sua pergunta do jeito mais infantil que consegui a fazendo rir novamente. Ela não parecia com raiva sobre minha ordem de dormir aqui então também não me importei com isso.

Peguei minha camiseta de futebol lavada e joguei para ela pegar. Foi ao banheiro lavar meus dentes. Ao sair do banheiro a encontrei deitada em minha cama já com a minha blusa e aconchegada no meio do mar de almofadas. É nada de raiva sobre dormir aqui.

Sorri e coloquei minhas calças de pijama para poder finalmente me juntar a ela em minha cama.
Esta concerteza seria uma das melhores noites da minha vida.

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Oi meninas aqui esta o primeiro post do ano espero que gostem! Comentem !
Mais tarde se tudo der certo postarei em outro blog !
Beijos!